quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Não há mais muito espaço para quedas do papel da BM&F Bovespa, diz analista

SÃO PAULO – O analista Pedro Galdi, da SLW, não vê mais muito espaço para quedas no papel da BM&F Bovespa (BVMF3) após as perdas acentuadas da véspera.
Vale dizer que, na última quarta-feira (5), as ações da operadora da bolsa brasileira destoaram do movimento do mercado, fechando com baixa 2,3%cotados a R$ 13,12. O motivo para o descolamento foi o rumor de que o Deutsche Bank articularia a criação de uma bolsa de valores concorrente no mercado brasileiro.
“Essa notícia deve continuar a mexer com o papel da BM&F Bovespa, que pode cair mais um pouco no curto prazo”, diz Galdi. Apesar disso, ele não acredita que haja muito espaço para quedas do ativo, após a forte baixa da véspera. Galdi lembra ainda que o papel já recuou quando a Receita Federal anunciou uma multa milionária para a empresa devido a supostas irregularidades na fusão entre BM&F e Bovespa. “[depois de tantas quedas] o papel começa a ficar atrativo, e com o viés de alta da bolsa, volta a atrair investidores”, explica.
Cabe dizer que Goldman Sachs e Fator ambos divulgaram em relatórios entre dezembro e janeiro recomendações de compra para os ativos BVMF3, com preço-alvo de R$ 16,50 e R$ 18,00, nessa ordem. 
Sem comentários
Procurado pela InfoMoney, o banco negou que esteja envolvido em negociações desse tipo no País. A BM&F Bovespa e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), por sua vez, não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto. Já a gestora Claritas, também citada pelo jornal Valor Econômico como envolvida na criação dessa bolsa alternativa, disse que não iria se pronunciar sobre o assunto.

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