SÃO PAULO - Figura carimbada nos portfólios de small caps, a Randon (RAPT4) se destacou em abril e também apareceu como uma das ações mais citadas nas carteiras recomendadas para o mês de abril. Os papéis saltaram dez posições na passagem mensal, sendo citados em 13 carteiras em abril - oito a mais do que em março.
Uma das principais razões por trás desse avanço são as boas perspectivas de desempenho operacional. Victor Penna, do BB Investimentos, destaca que os fundamentos da Randon são muito positivos, com bom resultado em 2010 e perspectiva de mais resultados fortes ao longo dos próximos anos.
Desconto em bolsa
Além disso, os analistas também veem a empresa sendo negociada com um atrativo desconto em relação aos seus pares de mercado.
Para Artur Delorme, da Ativa Corretora, no ano passado, ao mesmo tempo em que a companhia apresentava um desempenho operacional “muito bom”, em linha com seus pares de mercado, a performance na bolsa era fraca. Assim, as ações da Randon teriam acumulado um “atraso” na comparação com outras empresas do setor de autopeças, como por exemplo, Marcopolo (POMO4) e Iochpe-Maxion (MYPK3).
De modo semelhante, Penna lembra ainda que as ações da companhia registravam desvalorização há cinco meses consecutivos, e a tendência desse quadro é de reversão, uma vez que “não há motivos para o papel cair tanto”. Se no mês passado os papéis acumularam queda de 0,88%, nos primeiros pregões de abril as ações têm avançado: até o fechamento da última quinta-feira (7), a valorização era de 8,43%.
Outro ponto destacado é o aumento do volume de negócios com as ações da empresa. Em março, o número de negócios foi superior de 1.800 por dia em apenas uma sessão. Em abril (considerando até o fechamento do dia 7), o dia com menor volume contou com 2.097 transações.
Governo continua com incentivosOs analistas também frisaram o prolongamento dos incentivos do Governo que beneficiam a Randon, que teria removido uma das incertezas que pairavam sobre as ações da empresa. Segundo Penna, essa decisão vai contribuir para que a demanda da companhia continue fortalecida ao longo deste ano.
Na avaliação de Delorme, as incertezas que permeavam o mercado no início deste ano, principalmente a aversão ao risco associada a questão política no norte da África e Oriente Médio, e a dúvida quanto ao prolongamento do Finame (linha de crédito do BNDES para aquisição de máquinas e equipamentos de fabricação nacional) prejudicaram o desempenho das ações do setor de autopeças. Agora, com essas incertezas mitigadas, a perspectiva para a performance da empresa é positiva.
Recomendação e preço-alvo
O analista do BB Investimentos tem recomendação de compra para as ações da Randon, com preço potencial para o final deste ano de R$ 16,40. Esse valor representa um upside (pontecial teórico de valorização) de 35,65% em relação a cotação do último fechamento.
Delorme, da Ativa, também recomenda compra para as ações da empresa, com preço-alvo para dezembro deste ano de R$ 17,42. Em relação ao último fechamento, esse valor representa um upside de 44,09%.
InfoMoney
Uma das principais razões por trás desse avanço são as boas perspectivas de desempenho operacional. Victor Penna, do BB Investimentos, destaca que os fundamentos da Randon são muito positivos, com bom resultado em 2010 e perspectiva de mais resultados fortes ao longo dos próximos anos.
Desconto em bolsa
Além disso, os analistas também veem a empresa sendo negociada com um atrativo desconto em relação aos seus pares de mercado.
Para Artur Delorme, da Ativa Corretora, no ano passado, ao mesmo tempo em que a companhia apresentava um desempenho operacional “muito bom”, em linha com seus pares de mercado, a performance na bolsa era fraca. Assim, as ações da Randon teriam acumulado um “atraso” na comparação com outras empresas do setor de autopeças, como por exemplo, Marcopolo (POMO4) e Iochpe-Maxion (MYPK3).
De modo semelhante, Penna lembra ainda que as ações da companhia registravam desvalorização há cinco meses consecutivos, e a tendência desse quadro é de reversão, uma vez que “não há motivos para o papel cair tanto”. Se no mês passado os papéis acumularam queda de 0,88%, nos primeiros pregões de abril as ações têm avançado: até o fechamento da última quinta-feira (7), a valorização era de 8,43%.
Outro ponto destacado é o aumento do volume de negócios com as ações da empresa. Em março, o número de negócios foi superior de 1.800 por dia em apenas uma sessão. Em abril (considerando até o fechamento do dia 7), o dia com menor volume contou com 2.097 transações.
Governo continua com incentivosOs analistas também frisaram o prolongamento dos incentivos do Governo que beneficiam a Randon, que teria removido uma das incertezas que pairavam sobre as ações da empresa. Segundo Penna, essa decisão vai contribuir para que a demanda da companhia continue fortalecida ao longo deste ano.
Na avaliação de Delorme, as incertezas que permeavam o mercado no início deste ano, principalmente a aversão ao risco associada a questão política no norte da África e Oriente Médio, e a dúvida quanto ao prolongamento do Finame (linha de crédito do BNDES para aquisição de máquinas e equipamentos de fabricação nacional) prejudicaram o desempenho das ações do setor de autopeças. Agora, com essas incertezas mitigadas, a perspectiva para a performance da empresa é positiva.
Recomendação e preço-alvo
O analista do BB Investimentos tem recomendação de compra para as ações da Randon, com preço potencial para o final deste ano de R$ 16,40. Esse valor representa um upside (pontecial teórico de valorização) de 35,65% em relação a cotação do último fechamento.
Delorme, da Ativa, também recomenda compra para as ações da empresa, com preço-alvo para dezembro deste ano de R$ 17,42. Em relação ao último fechamento, esse valor representa um upside de 44,09%.
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