sexta-feira, 4 de março de 2011

Vale sem Carajás?



Buraco na balança - Carajás: cassação do direito de lavra da Vale
Entre sexta-feira 25 e terça-feira 1º, um terremoto espocou na Vale — um tremor que arrastaria também as exportações brasileiras para o buraco. Uma decisão do superintendente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) do Pará, Every Tomaz de Aquino, simplesmente cassou a licença da Vale para a lavra de minério em Carajás. Na prática, isso significa 277 000 toneladas a menos de minério de ferro exportadas por dia. Ou 33,5 milhões de dólares a cada 24 horas. No centro da briga, o imposto sobre a mineração, que a Vale discute na Justiça há tempos para pagar menos do que quer o governo. Sem alarde, Brasília, por intermédio do ministro Edison Lobão, entrou em campo. Na terça-feira, o DNPM revogou a decisão, menos pela Vale e mais de olho na balança comercial brasileira.
Por Lauro Jardim

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