sexta-feira, 4 de março de 2011

Goldman Sachs faz uma pequena redução em seu preço-alvo para o Banco do Brasil



Após análise dos resultados divulgados pelo Banco do Brasil (BBAS3) referentes ao 4T10, o Goldman Sachs promoveu alguns ajustes em suas estimativas para os balanços do banco em 2011 e 2012, além de reduzir em 0,7% seu preço-alvo em 12 meses para as açõesordinárias do BB, passando a R$ 40,00. A 
recomendação para estes papéis segue de compra.


O luro por ação de R$ 1,29 no último trimestre de 2010 veio bem acima das expextativas do banco de investimentos, impulsionado pela performance do Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB) e pela menor provisão para crédito de liquidação duvidosa. Com isso, o Goldman Sachs ajustou para cima suas expectativas para o lucro por ação recorrente em 2011, passando de R$ 4,17 para R$ 4,19. Para o ano que vem, a projeção passou de R$ 4,68 para R$ 4,70, enquanto para 2013 a revisão foi ligeiramente negativa, indo de R$ 5,25 para R$ 5,24.
Os analistas Carlos Macedo, Jason Mollin e Wesley Okada destacam ainda o forte crescimento da carteira de crédito no 4T10, embora façam a ressalva de que as melhoras observadas na qualidade dos ativos e nas despesas administrativas podem ser passageiras, devido à reversão das provisões. Com este cenário em mente, mesmo com o forte guidance do Banco do Brasil para seu crescimento da carteira de crédito, os analistas ainda acreditam que o desempenho será inferior ao de seus pares privados.


Melhora nas estimativas para receitas
No que diz respeito às receitas, as projeções do Goldman Sachs para 2011 e 2012 foram elevadas em aproximadamente 5%, enquanto para 2013 a elevação de estimativa foi de 4,48%.

Cenário para as ações
A equipe de análise vê catalisadores positivos para as ações do Banco do Brasil no curto prazo, como um provável lançamento de programa de ADRs (American Depositary Receipts) nível 2, o que elevaria a exposição destes papéis no mercado.
O Goldman Sachs destaca ainda que as ações do Banco do Brasil são negociadas a múltiplos bastante descontados frente a outros bancos dentro do universo de cobertura de seus analistas, contudo, na opinião de Macedo, Mollin e Okada, tal desconto é justificável.



InfoMoney

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