A Vale divulga hoje o balanço do primeiro trimestre de 2011, logo após o fechamento do mercado, com resultados ligeiramente abaixo do trimestre anterior, mas muito acima dos números do mesmo período de 2010. As projeções de analistas apontam para um lucro no patamar de R$ 8 bilhões, abaixo dos R$ 10 bilhões do último trimestre do ano, mas quase 200% acima dos R$ 2,8 bilhões no mesmo período de 2010.
Max Bueno, analista de mineração da corretora Spinelli, prevê a alta dos preços de ferrosos e metais vendidos pela Vale como o motor do bom resultado que a mineradora deve apresentar neste início do ano, compensando um volume menor de embarques devido à concentração de chuvas no norte do país no período e a valorização do real.
O preço médio do minério de ferro no mercado à vista chinês alcançou o patamar de US$ 150 a tonelada. O preço médio de venda da Vale saltou de US$ 122 no ultimo trimestre de 2010 para US$ 132 a tonelada. O níquel, segunda maior receita da Vale, subiu 14,75% e 36,1% ante o quarto trimestre e o primeiro de 2010, respectivamente.
Bueno projetou receita líquida para a mineradora de R$ 22,9 bilhões, 14% abaixo do último trimestre de 2010 e 76% acima do primeiro. O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) é estimado em R$ 14,3 bilhões, 2% abaixo do quarto trimestre de 2010 e 166% acima do mesmo periodo do ano passado.
A margem Ebitda da companhia está estimada em 62%, acima das margens anteriores, de 55% e 41% do ultimo trimestre e do primeiro de 2010.
Os analistas do Credit Suisse, do Barclays e da Spinelli continuam apostando mais nos bons resultados das mineradoras este ano do que nos das siderúrgicas.
A expectativa para a Vale, segundo Bueno, é que no segundo trimestre a empresa apresente o melhor resultado trimestral da sua história.
O Credit Suisse, em relatório, prevê reajuste no preços dos contratos de minério de ferro da Vale em 20% no segundo trimestre, com o minério à vista chinês podendo atingir US$ 200 a tonelada dada a demanda aquecida da China neste período do ano e o início do período de monções na Índia, favorecendo mais os preços no terceiro trimestre.
O cenário dos próximos meses, segundo o Credit Suisse, o Barclays e a corretora Spinelli, é muito favorável às mineradoras. A Secex divulgou que o volume de minério de ferro exportado em abril alcançou 24,7 milhões de toneladas, com o preço da tonelada exportada fechando na média em US$ 127.
O preço médio do minério de ferro no mercado à vista chinês alcançou o patamar de US$ 150 a tonelada. O preço médio de venda da Vale saltou de US$ 122 no ultimo trimestre de 2010 para US$ 132 a tonelada. O níquel, segunda maior receita da Vale, subiu 14,75% e 36,1% ante o quarto trimestre e o primeiro de 2010, respectivamente.
Bueno projetou receita líquida para a mineradora de R$ 22,9 bilhões, 14% abaixo do último trimestre de 2010 e 76% acima do primeiro. O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) é estimado em R$ 14,3 bilhões, 2% abaixo do quarto trimestre de 2010 e 166% acima do mesmo periodo do ano passado.
A margem Ebitda da companhia está estimada em 62%, acima das margens anteriores, de 55% e 41% do ultimo trimestre e do primeiro de 2010.
Os analistas do Credit Suisse, do Barclays e da Spinelli continuam apostando mais nos bons resultados das mineradoras este ano do que nos das siderúrgicas.
A expectativa para a Vale, segundo Bueno, é que no segundo trimestre a empresa apresente o melhor resultado trimestral da sua história.
O Credit Suisse, em relatório, prevê reajuste no preços dos contratos de minério de ferro da Vale em 20% no segundo trimestre, com o minério à vista chinês podendo atingir US$ 200 a tonelada dada a demanda aquecida da China neste período do ano e o início do período de monções na Índia, favorecendo mais os preços no terceiro trimestre.
O cenário dos próximos meses, segundo o Credit Suisse, o Barclays e a corretora Spinelli, é muito favorável às mineradoras. A Secex divulgou que o volume de minério de ferro exportado em abril alcançou 24,7 milhões de toneladas, com o preço da tonelada exportada fechando na média em US$ 127.
Autor(es): Vera Saavedra Durão | Do Rio |
Valor Econômico - 05/05/2011 |
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