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Ainda sofrendo o impacto negativo do
anúncio do corte de R$ 5 bilhões na segunda fase do programa habitacional
Minha Casa, Minha Vida, a maioria dos papéis do setor de construção opera em
baixa nestas primeiras horas de pregão. Com isso, há pouco, o Indice
Imobiliário (Imob) recuava 0,89%, aos 887,47 pontos.
Entre as blue chips do setor, a Cyrela (CYRE3) caía 0,72%, para R$ 16,43,
enquanto a Gafisa (GFSA3) cedia 2,83%, para R$ 9,95, e as ordinárias da PDG
Realty (PDGR3) perdiam 0,55%, a R$ 9,04.
Acompanhando o movimento de suas ONs, os American Depositary Receipts (ADRs,
recibos de ação de empresas estrangeiras negociados na Bolsa de Valores de
Nova York) da Gafisa (GFA) desciam 3,24%, negociados a US$ 12,22.
No setor de baixa renda, os papéis da Rossi (RSID3) caíam 3,02%, a
R$ 12,51 enquanto as ONs da MRV (MRVE3) diminuíam 0,68%, a R$ 13,12. Já as ONs
da Brookfield (BISA3) recuavam 1,29%, a R$ 7,64.
Entre os indicadores do setor, o custo unitário básico (CUB) da
construção civil no Estado de São Paulo registrou a segunda alta consecutiva
após quatro meses, ao avançar 0,16% em fevereiro em relação a janeiro.
O CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos do setor para
utilização nos reajustes dos contratos da construção civil paulista,
calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São
Paulo (SindusCon-SP) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Esta foi a segunda alta - em janeiro o índice subiu 0,28% - após três
retrações consecutivas do CUB, em setembro (-0,15%), em outubro (-0,12%) e
novembro (-0,13%), e um mês de estabilidade em dezembro. Em fevereiro, o
índice representativo da construção civil paulista (R8-N), que simula o
orçamento de um empreendimento, ficou em R$ 906,19 por metro quadrado.
No setor de administração de shopping center, as ações da BR Malls
(BRML3) caíam 0,44%, para R$ 15,78, enquanto a Iguatemi (IGTA3) subia 0,72%,
para R$ 36,29, e a Multiplan (MULT3) avançava 0,12%, a R$ 32,50.
DA / Agência Leia
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