Os EUA deveriam se preocupar com o avanço chinês na mineração da América Latina e da África -sob o risco de ver o preço das commodities disparar. Esse foi o conselho do presidente da Vale, Roger Agnelli, ao então embaixador americano no Brasil, Clifford Sobel, em 2007.
Além de querer controlar reservas minerais, o plano da China, na visão de Agnelli na época, é controlar também a distribuição e o transporte. Com muito poder sobre o mercado, a China poderia manipular preços, controlando a oferta com o fechamento de reservas.
O alerta de Agnelli foi descrito por Sobel em um telegrama obtido pelo WikiLeaks. (Leia íntegra em www.folha.com.br/wikileaks).
E mostra uma visão diferente de Agnelli com relação ao país asiático. Se há três anos a China preocupava, hoje ele vê seu crescimento como salvação. "Rezo diariamente para que a China continue crescendo", disse em outubro passado.
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