Quanto ao Brasil, o Itaú BBA sinaliza que os preços poderiam aumentar, mas para compensar as despesas
Após o recente rali, o preço do aço está próximo de atingir um pico neste ano, avalia a equipe do Itaú BBA.
O relatório "Steel and Mining", elaborado pelos analistas Marcos Assumpção e Alexandre Miguel, sinaliza que a atual evolução do preço do aço não é sustentável, porque foi promovido pelo aumento dos custos e recomposição dos estoques em detrimento do crescimento real da demanda.
Dentre os fatores que comprovam essa tese, os analistas citam que a recomposição de estoque pode estar perto do fim, tendo em vista que os compradores adotaram uma postura mais cética em relação às reservas com o preço próximo a US$ 800 por tonelada.
Além disso, a instituição destaca o retorno da produção chinesa de aço e o fato da utilização da capacidade instalada permanecer abaixo de 70% (exceto China), "o que significa que qualquer aumento do preço provavelmente será seguido por um aumento na oferta".
Quanto ao Brasil, o Itaú BBA sinaliza que os preços do aço poderiam aumentar, mas apenas para compensar as despesas, então os resultados das siderúrgicas seguirão pressionados no primeiro semestre de 2011.
De acordo com os analistas, as empresas nacionais teriam espaço para elevar os preços em 10% no máximo, o que apenas compensaria os últimos aumentos de custos.
A mesma opinião é partilhada pelo Barclays Capital, que também considera que níveis mais elevados do preço do aço são insustentáveis.
Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), esteve reunido com a instituição e acredita que algum ajuste deve ser feito durante o segundo trimestre de 2011.
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