quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Mercado agora!


 (Bloomberg) -- O Ibovespa cai na contramão
das principais bolsas do mundo pelo segundo dia seguido, com as
preocupações com a inflação, após divulgação da ata da última
reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central.
   
  Às 13h33, o principal indicador da bolsa brasileira caía
0,5 por cento e macava 68.337 pontos, tendo as ações de
construtoras entre as que mais contribuíam para a baixa.
     

O índice é derrubado principalmente por OGX Petróleo e Gás
Participações SA, PDG Realty SA Empreendimentos e Participações,
Itaú Unibanco Holding SA, Cyrela Brazil Realty SA
Empreendimentos e Participações, MRV Engenharia e Participações
SA e Rossi Residencial SA.
     
O Banco Central disse que há “riscos crescentes” para que
a inflação convirja para o centro da meta e que o aumento de
preços do ano passado pode persistir, segundo a ata do Copom. O
BC “reconhece um ambiente econômico em que prevalece nível de
incerteza acima do usual, e identifica riscos crescentes à
concretização de um cenário em que a inflação convirja
tempestivamente para o valor central da meta”, disse a
autoridade no documento da reunião realizada entre os dias 18 e
19 de janeiro e publicado hoje. A ata destacou ainda que as
medidas macroprudenciais podem ajudar no combate à inflação.
    

 “O receio com relação a um ‘hard landing’ está aumentando,
esse é o pior cenário para a bolsa”, disse Rogério Freitas,
sócio da Teórica Investimentos, no Rio de Janeiro. “O mercado
vai procurar um pouco mais as empresas mais estáveis em fluxo de
caixa.”
     As maiores quedas do Ibovespa são ações de redes de varejo
Lojas Americanas SA e Lojas Renner SA. Na lista das dez piores
do dia, também figuram os papéis da Natura Cosméticos SA. Dos 69
papéis que compõem o índice, 42 estão em queda, 26 sobem e um
opera estável.


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